HumanizaçãoOpinião

Humanização e Auto Motivação

O maior perigo de conviver com a dor é a forte tendência de se acostumar com ela. Logo, um trabalho tão nobre como o de salvar vidas, acaba virando rotina e o impacto provocado nas pessoas é esquecido.

Preocupar-se mais consigo mesmo, fazer as coisas no automático e esquecer o significado e os resultados do seu trabalho são os piores inimigos da humanização (e da auto-motivação).

Não, não sou médica, sou hoteleira. Mas se eu esquecer a influência do meu trabalho para a assistência, tudo perde o sentido.

Para ir para o meu escritório, cruzo a sala de espera do P.A. e às vezes passo pela sala de espera da iternação; acabo acompanhando diariamente o transito de pessoas e de ambulâncias… e no momento em que eu estiver ocupada demais para me colocar no lugar daquela mãe com o filho doente no colo, daquela pessoa que acabou de quebrar a perna ou daquela família, que espera ansiosa pela notícia do médico assim que ele acabar a cirurgia de um ente querido, tudo perde a razão de ser.

Isso não quer dizer que vou parar tudo para ficar chorando. Nada disso. Isso quer dizer que sempre que eu estiver me colocando no lugar dos meus clientes, poderei entender melhor o que eles precisam e portanto, criar maneiras de atender à essas necessidades.

Ouvir os clientes também é uma excelente estratégia de reavaliar o próprio trabalho e compreender o tamanho do impacto causado: esse impacto é inspirador; esse impacto é o que renova as forças e supera todas as coisinhas pequenas demais para serem relevantes, mas acabam sendo consideradas quando o foco é perdido. Esse impacto faz o cansaço transformar-se em ânimo para continuar fazendo sempre melhor.

Esse vídeo mostra depoimentos de mães que receberam muito além da reconstrução facial dos filhos. Assistam, coloquem-se no lugar delas e renovem as forças.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=SS-ERhI77oo]

Fonte do vídeo: http://www.sobrapar.org.br/institucional.asp

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