Hotelariaprincipal

Conceito de Hotelaria Hospitalar

SisnacmedLogoO não tão novo, mas importante, novo conceito de Hotelaria Hospitalar.

Hotelaria (2)A hotelaria hospitalar privilegia “a satisfação de todas as necessidades do paciente bem como a integridade física, a privacidade, a individualidade; respeitando os valores éticos e culturais, com o máximo de confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal.” (WATANABE, 2008) O caminho encontrado é a hotelaria hospitalar, uma tendência que veio para livrar os hospitais da “cara de hospital” e que traz em sua essência uma proposta de adaptação à nova realidade do mercado, modificando e introduzindo novos processos, serviços e condutas. (TARABOULSI, 2003)

De início, é imperativo esclarecer que a hotelaria hospitalar não é sinônimo de luxo, mas sim de conforto e qualidade, através da inclusão dos serviços hoteleiros no hospital, associando serviços de apoio aos serviços específicos, respeitando as regras, funções e especificidades do ambiente hospitalar. Mudanças que podem contribuir para o restabelecimento do cliente, que participa ativamente de seu processo de melhora e se torna mais confiante no atendimento que recebe.

A hotelaria em hospitais é um conceito sólido e irreversível, considera Boeger (2003), pois não é somente um termo mercadológico para demonstrar preocupação com o bem-estar dos clientes, mas alcança todas as condições necessárias para oferecer assistência com segurança, conforto e qualidade, mediante reestruturação e ampliação das áreas existentes ou criação de novas. Fundamentada nestas novas ideias, a hotelaria passou de assunto para departamento inédito, despontando entre as várias pautas em reuniões administrativas.

Os hospitais, cuja vocação é a saúde, perceberam que priorizar esses conceitos podem criar um diferencial, formar a opinião dos clientes de saúde em relação à qualidade dos serviços oferecidos e era capaz, ainda, de fidelizá-los. Basicamente, como tendência, visa aliviar o estranhamento do cliente e de sua família ao ambiente hospitalar. As tecnologias e o conhecimento técnico muito contribuem para o restabelecimento, mas o cliente deseja por características que envolvam respeito e solidariedade pelo seu estado físico-emocional, tornando seu sofrimento mais tolerável.

Assim, esse sujeito deseja, ao ser cuidado, ser considerado um ser único, e o que lhe é oferecido deve permitir que os dias em que permanecer hospitalizado sejam vivenciados com o menor sofrimento possível. Esse tipo de comportamento insere uma ruptura com o antigo, incluindo mudanças e transformações no fazer. (DIAS, 2006)

Como atividade recente nos hospitais brasileiros e no mundo – no Brasil, existe há aproximadamente quinze anos, a hotelaria que surgiu com o questionamento dos usuários em relação à função restrita da empresa hospitalar (curar e tratar), tornando-se necessária a partir do momento em que as instituições de saúde passaram a primar pela satisfação de clientes, sendo cada vez mais exigentes e críticos, pela qualidade dos serviços e pela humanização no ambiente no qual são prestados.

A hotelaria hospitalar não fazia parte do contexto do hospital brasileiro até há menos de 10 anos. Desde que o médico fosse competente e o hospital aparentemente limpo, nada mais importava para o paciente. Nesse período, quem buscava o hospital para cuidar da saúde era também o paciente, significando que ao entrar no ambiente hospitalar ele deixava de ser cidadão, de ter vontade própria, de ter direitos e passava a ser passivo (daí o nome, paciente), obedecendo às ordens médicas e da enfermagem. Esse tempo passou. Agora quem busca o hospital não é mais paciente: é um cidadão que sabe de seus direitos e suas responsabilidades. Ele vai à procura de solução para seus problemas e sente-se com direito de ser bem atendido. É um cliente que vai comprar um produto/serviço, que é o tratamento e a assistência que o hospital oferece.

A partir desse momento, o hospital começa a perceber que precisa corresponder não só às necessidades do cliente, mas também às suas expectativas. Começa a se preocupar com a concorrência e parte em busca de um diferencial para atrair o cliente. Já não basta a competência do médico, do enfermeiro e nem a aparência limpa do hospital. O cliente quer ciência e tecnologia, mas também conforto e segurança. Quer que seus medos sejam minimizados e o ambiente branco e aparentemente estéril do hospital tradicional não lhe é favorável. Ele quer continuar em contato com o mundo, agora não só através do telefone, mas ele quer televisão, jornais, revistas. Enfim, o paciente não quer se sentir excluído da sociedade e exige um ambiente com aspecto que lembre mais um hotel e que cause menos estresse. Nesse momento, o hospital reconhece que precisa mudar o seu conceito de hospedagem para proporcionar ao cliente em vez de um ambiente frio e impessoal, um ambiente agradável e humanizado, ainda que muito complexo.

Pela sua preocupação com o bem-estar, a hotelaria hospitalar é voltada para uma contínua busca da excelência, conciliando os objetivos do hospital com o ato de hospedar, sem perder de vista a especificidade de sua clientela. Embora o foco principal seja o tratamento e a assistência, o hospital passa a investir nos serviços que envolvem a hospedagem, reconhecendo o paciente e o seu acompanhante como clientes.

A estrutura da hotelaria hospitalar varia de amplitude de um hospital para outro, principalmente porque ainda não é um serviço completamente sedimentado e, como tal, não faz parte do cenário rotineiro de todo hospital. Em geral, a estrutura básica da hotelaria é constituída pela governança (lavanderia, rouparia, camareiras, higiene, limpeza e gerenciamento de resíduos sólidos), nutrição e dietética. Muitos hospitais já contam com lanchonete e restaurante. Fazem parte também paisagismo, jardinagem, segurança pessoal e patrimonial, recepção, serviços de atendimento, manutenção, estacionamento, loja de conveniência, floricultura, áreas de lazer (cybercafé, sala de jogos, brinquedoteca, por exemplo). Além disso, poderá disponibilizar para o cliente que não quer perder contato com seu escritório, toda infraestrutura de apoio, como fax, xerox, internet e motoboy.

Hotelaria (1)Desde o momento em que o hospital passou a se preocupar com a qualidade do atendimento, a humanização do serviço prestado passou a ter uma enorme importância, pois atender pessoas com problemas de saúde requer uma maneira especial de comunicação, o que exige treinamento do pessoal que presta o serviço. Pode parecer óbvio que o atendimento no hospital deva ser essencialmente humano, mas na realidade isso ainda não é uma verdade para todas as instituições.

Segundo o Manual de Humanização do Ministério da Saúde, publicado no ano passado, “humanizar é garantir à palavra a sua dignidade ética. Ou seja, para que o sofrimento humano, as percepções de dor ou de prazer sejam humanizadas, é preciso que as palavras que o sujeito expressa sejam reconhecidas pelo outro. É preciso, ainda, que esse sujeito ouça do outras palavras de reconhecimento. É pela linguagem que fazemos as descobertas de meios pessoais de comunicação com o outro. Sem isso, nos desumanizamos reciprocamente. Em resumo: sem comunicação, não há humanização. A humanização depende de nossa capacidade de falar e de ouvir, depende do diálogo com nossos semelhantes”.

Somente ciência e tecnologia não bastam para atender bem o cliente. Ao contrário, quando apenas esses aspectos são considerados, o atendimento é desumano, pois não considera o sentimento das pessoas envolvidas. A hotelaria hospitalar tem importante papel a desempenhar para agregar valor à qualidade da assistência prestada ao cliente, não só de maneira direta, como também por meio das interfaces com os diversos serviços hospitalares.

Não é suficiente apenas fazer mudanças na estrutura organizacional do hospital, remanejando serviços ou criando novos para se implantar o conceito de hotelaria hospitalar. É necessário – aliás, fundamental –, uma mudança na cultura organizacional.

Todos sabem que mudanças envolvem resistências. O ser humano sente-se muito mais seguro quando tudo permanece igual. Mudanças em geral envolvem valores e crenças, daí a dificuldade que as pessoas sentem em mudar suas atitudes, conceitos, enfim, sua maneira de dar sentido ao seu trabalho. Se cultura organizacional “é um conjunto de crenças, valores e normas partilhados pelos colaboradores” pode-se inferir que a implantação do novo conceito de hotelaria hospitalar vai requerer uma firme liderança, definição clara de objetivos e, acima de tudo, treinamento de todos os membros da equipe para que compreendam e aceitem essas mudanças. Dessa maneira, a mudança passa a ser vista como uma oportunidade e não como uma ameaça, sendo abraçada pela equipe e não mais evitada.

A implantação de um novo conceito de hotelaria hospitalar envolve planejamento. O primeiro passo é a revisão de todos os fluxos da estrutura física do hospital, dos processos e das interfaces entre todos os serviços existentes para que seja feito um diagnóstico. É necessário que todos os serviços básicos da hotelaria hospitalar – governança, segurança patrimonial, estacionamento, paisagismo e jardinagem, nutrição e dietética –, tenham a sua gestão focada no cliente e na qualidade da assistência prestada. De acordo com a criatividade e o padrão de qualidade de serviço a ser oferecido, a hotelaria hospitalar ainda pode proporcionar ao cliente aquilo que ele nem espera, como por exemplo, salão de beleza, loja de conveniência, agregando dessa maneira, um diferencial competitivo ao hospital.

Se hotelaria “quer dizer hospitalidade, ato de hospedar, de acolher com satisfação e prazer” é indispensável que as pessoas que acolhem o cliente no hospital estejam conscientes da importância do seu papel e que busquem continuamente sua capacitação para prestar um serviço que proporcione o encantamento do cliente. Somente a estrutura física e equipamentos de ponta não serão suficientes. As pessoas é que fazem a diferença no atendimento, sendo indispensável o reconhecimento, pela empresa de saúde e pelo próprio serviço de hotelaria hospitalar, para criar condições para motivar e reter os talentos que agregam valor à assistência prestada.

A SisnacMed apresenta solução em dispensação e coleta de vestuários & enxovais  de modo automático para área de hotelaria hospitalar.

Titan

A SisnacMed – Soluçõe sem Saúde, apresenta ao mercado hospitalar o Titan System. Trata-se de uma solução para a área de hotelaria que realiza de modo automático a dispensação de vestuários limpos como capotes cirúrgicos, uniformes e outros, e também realiza a coleta deste material depois de utilizado, através de um coletor automático. Também pode ser utilizado para enxovais (roupa de cama, mesa e banho), e auxilia a área de lavanderia no controle e gerenciamento das peças unitárias enviadas e devolvidas a instituição. Através deste processo, diminuem-se as perdas por evasão de materiais, e reduz consideravelmente o volume de compras necessárias de roupas & enxovais por um determinado período de tempo, uma vez que, realizado o controle de cada peça individualmente, é possível rastrear o tempo de vida útil de cada unidade, e assim acabar com os processos de lavanderia por kilo, ou por suposição de materiais enviados e recebidos da lavanderia.

• Sistema trabalha com a tecnologia RFID e software de gestão próprio, permitindo total rastreamento e identificação única por peça;

• Controle completo de toda a operação com inventário em tempo real das unidades em disponibilidade, em estoque, na lavanderia e em manuseio de cada usuário;

• Trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana em modo automático;

• Banco de dados permite a gestão eficiente e econômica dos itens, utilizações e próximas compras planejadas;

• Solução ideal para hospitais, hotéis e indústrias.

Para mais informações:

SisnacMed

Rua José Ramon Urtiza, 206 – Morumbi | São Paulo/SP

Tel.: (11) 2144-0808

E-mail: vendas@sisnacmed.com.br

Site: www.sisnacmed.com.br

SisnacmedLogo

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo