Segurança do Paciente Garantindo Qualidade
Segurança do paciente garantida pela checagem à beira leito.
Uma das perguntas que melhor justifica a necessidade de segurança ao paciente via checagem beira leito é: “será que há desencontro de informações em instituições mesmo com processos informatizados?” Já parou para pensar o quanto prejuízo pode acarretar a uma instituição hospitalar a falta de comunicação ou comunicação equivocada entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e/ou demais profissionais envolvidos no processo que visa garantir a segurança do paciente? E o paciente, maior prejudicado nesta falha, quais as consequências na internação?
Medicamentos administrados, procedimentos realizados, todos os cuidados a serem compartilhados pelas equipes do Hospital de Câncer de Barretos eram registrados em papel. Ciente das falhas na assistência que podem ocorrer neste cenário e sob a forte diretriz pela humanização, o departamento de TI do hospital inseriu, em julho de 2014, um módulo ao sistema de gestão a fim de assegurar que o atendimento ao paciente internado seja feito de acordo com a prescrição digital médica e de enfermagem. Para isso, os profissionais passaram a usar equipamentos móveis com leitores de código de barras à beira do leito.
“A diminuição na margem de erro é o aspecto principal e essa implementação representa um salto audacioso para uma instituição deficitária como a nossa”, afirmou o diretor geral do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, ao detalhar um prejuízo mensal de R$ 5 milhões.
Somente após conferência, o uso da medicação é liberado. O grande objetivo é garantir maior segurança e qualidade ao paciente bem como evitar o extravio de medicamentos, que quando não aplicados devem ser devolvidos à farmácia para controle do aplicado versus devolvido por paciente. E diferente do que os enfermeiros podem pensar, há melhoria no tempo de atendimento e apontamento mais rápido das atividades do dia.
O Hospital do Câncer de Barretos está se distanciando de um preocupante cenário quando se adapta à rastreabilidade de medicamentos. Segundo estudos da Associação Americana de Hospitais, anualmente, de 44.000 a 98.000 pessoas morrem devido a erros médicos e cerca de 7.000 morrem, unicamente, por erros de medicação, dentro ou fora de hospitais. Levantou-se ainda que 2% das admissões de um hospital eram sujeitas a eventos adversos a medicamentos mal ministrados, elevando o tempo de internação em 4,6 dias com um custo adicional de 4.700 dólares por admissão. Neste mesmo relatório, concluía-se que mais pessoas morriam por erros médicos do que por acidentes automobilísticos.
Ainda dentro desse panorama, a ANVISA colocou em suas normativas a rastreabilidade de medicamento; preocupada com a prática de falsificação assim como o roubo de carga, o órgão nacional responsável por regular o setor de saúde no Brasil preparou a legislação específica para controle do setor: desde 2009 a RDC 59 determina o sistema de rastreamento de medicamentos desde a produção até o consumo por meio eletrônico.
Determina-se o uso do GS1 DataMatrix como ferramenta, o qual deve possuir conteúdo mínimo de informações, dentre as quais GTIN, lote, validade e IUM (identificador único de medicamento – seguindo padrão de serialização da GS1), o qual está diretamente vinculado ao registro do produto na ANVISA e CNPJ da empresa receptora.
O primeiro e determinante passo
Muito se tem discutido e publicado a respeito da automação deste processo de administração de medicamentos na missão de atingir a segurança do paciente.
O objetivo principal é atingir os 5 certos – paciente certo, medicamento certo, via certa, horário certo e dose certa – mas com o desenvolvimento no assunto, já se fala em 9: paciente certo, medicamento certo, dose certa, horário certo, registro certo, direito de recusa e justificativa correta.
A solução: PharmaTrac®
O PharmaTrac® da SisnacMed é uma aplicação desenvolvida que possibilita através da utilização de códigos de barras, a identificação dos pacientes e o matching entre o medicamento a administrar e a prescrição, assegurando os 5 rights of medication, a imputação ao paciente e a automatização do registo da medicação administrada versus revertida. A aplicação é utilizada em equipamentos móveis com leitores de código de barras à beira do leito, e também um módulo gerenciador, para administração da operação, registros dos dados, perfil de usuários, relatórios entre outros, confira!
Resultados da Implementação:
1. Validação da administração de Medicamentos junto ao paciente;
2. Rastreamento dos lotes e validades dos medicamentos até ao momento da administração;
3. Registo de ocorrências;
4. Assegura os 5 Rs;
5. Permite o cumprimento das orientações da Organização Mundial de Saúde (WHO), Joint Commission Internation (JCI) e de outros modelos de acreditação.
Para mais informações:
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