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Batman X Hotelaria Hospitalar: Mais Empowerment em 2017

Olá queridos leitores! Saudades de vocês. Pedimos desculpas pela ausência nos últimos meses e prometemos continuar mantendo todos atualizados com mais vídeos, entrevistas, novidades e o conteúdo original, pioneiro e exclusivo que todos sempre encontram aqui. 😉

ana_palestraUm pensamento que tem nos inspirado nos últimos dias e até foi discutido em nossas últimas palestras desse ano é o que nos leva a escrever esse post.

Precisamos ajustar o foco. Ajustar o foco depende da consciência da nossa função, atribuições, das expectativas que nós, a nossa liderança e nossos clientes têm sobre o nosso desempenho. A partir daí, ajustamos nossos objetivos, metas, conseguimos definir as prioridades e alinhar toda nossa rotina, atitudes e comportamentos.

Mas não é só isso. A raiz do ajuste do foco começa com a decisão de assumir a responsabilidade.  

Simples assim. Mas infelizmente, o que vemos com frequência, são as pessoas jogando sua responsabilidade para os outros. Fizemos uma dinâmica bem descontraída e engraçada para ilustrar esse fato em nossa palestra sobre “Gerenciamento de Leitos: Problemas e Soluções”, ministrada no encontro de hoteleiros hospitalares em Limeira, em Novembro de 2016 (falaremos mais sobre essa palestra em breve).

dinamica
Foto do Fórum de Hotelaria Hospitalar em Criciúma.

Peguei uma bolinha de tênis e a nomeei como um SAC de um paciente que ficou esperando mais de 3 horas para ser internado. Jogamos a bolinha para a gestora de hotelaria, uma participante escolhida na platéia. A gestora de hotelaria deu uma desculpa, jogando a bolinha para a engenharia; que jogou para a coordenadora de higiene, que culpou a enfermagem; que por sua vez culpou o médico; que culpou o agendamento cirúrgico… e como continuação da dinâmica, chamamos todos os “gestores dessas áreas” (entenda participantes aleatoriamente escolhidos) para segurarem um “pano” (entenda processos) onde não somente uma, mas várias “bolinhas” (entenda problemas) rolavam ao mesmo tempo. O objetivo era manter as bolinhas em jogo, rolando sobre o pano esticado e movimentado simultaneamente por todos. Cada bolinha que caía, eles precisavam apontar um culpado. Cada culpado apontado era um jogador a menos em campo.

Ao decorrer da dinâmica, ficou fácil entender que ter menos jogadores segurando o pano só dificultou a tarefa. O que fazer então?

Que tal parar de apontar um culpado, assumir a responsabilidade para si e empenhar nossa criatividade e energia em dar desculpas, para efetivamente resolver o problema? Afinal, todos os processos são compostos por diversas áreas, que se tornam interdependentes. Jogar a culpa nos outros é o mesmo que falar “bem feito” para o seu time que perdeu enquanto você ficou no baco de reserva. Fora ou dentro do jogo, o time ainda é seu. Ou não é?

Percebemos que se excluir da responsabilidade é um mecanismo de defesa rapidamente aprendido pelo ser humano. Veja esse menino de 2 anos por exemplo, jogando a culpa no Batman por sua última “obra de arte”.

Falamos muito de empowment, sem parar para pensar no significado dessa palavra. Empowerment é sim atribuir responsabilidade, autonomia, reconhecimento ao delegar funções. Mas também é “responsabilizar essas pessoas pelos resultados de suas ações, que contribuirá para sua competência e satisfação.” (tradução livre de www.businessdictionary.com).

Devemos assumir essa responsabilização como um comportamento constante, um hábito. O que nos leva ao motivo de termos investido tempo para escrever sobre isso em pleno 31 de Dezembro de 2016:

Não jogue para virada do ano, a responsabilidade de mudar a sua vida. 

Assuma a responsabilidade pelos seus resultados, quer sejam na vida pessoal ou profissional, quer sejam bons ou ruins. Não culpe os outros pelos seus fracassos, nem pelos seus sucessos. Aproveite os seus fracassos como um impulso para dar a volta por cima.

Em nossa aula sobre Hotelaria Hospitalar com Foco Estratégico, discorremos sobre o conceito de estratégia, que segundo segundo Mintzberg, trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.

O que isso quer dizer? Quer dizer que as minhas decisões definem os resultados. Sim, os nossos resultados são “articulados”, definidos, manipulados por nós mesmos. Claro que nem tudo está sob o nosso controle, ainda assim, como será nossa reação, nosso aprendizado e a forma como nos adaptamos e tomamos novas decisões, continuam sob o nosso controle.

Todo fim traz em si um novo começo. E esse não é um privilégio exclusivo do 1º ano. Colocar o ponto final em uma situação ruim, estabelecer novas metas, decidir mudar e fazer um novo começo, escrever uma nova história pode ser feito sempre que decidimos.

Desejamos à todos os nossos leitores um ano repleto de novos começos: que vocês tenham a força e coragem necessárias para tirar suas decisões e projetos do papel e fazer acontecer não só em 2017, mas por toda sua vida.

Agradecemos pelo crédito que vocês têm dado às nossas palavras; pela sua audiência, carinho e respeito. Não seríamos o site mais acolhedor da área de saúde sem a sua participação.

Um grande abraço à todos, esperamos encontrá-los pessoalmente em breve!

E em 2017 mantenham-se conectados 😉

Ana Augusta Blumer Salotti

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