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Tecnologia Aliada à Segurança dos Pacientes

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As estatísticas dos erros em medicações nos ambientes hospitalares versus o sistema de dose unitária que contribui para a reversão desse quadro e garantia da segurança dos pacientes.

Os estudos Harvard Medical Practice Study I e II, marcantes e pioneiros na área de segurança do paciente, mostraram que os eventos adversos relacionados à assistência são comuns e inesperadamente altos em hospitais norte-americanos, acarretando danos permanentes e mortes. A partir desses dois estudos, estimou-se que cerca de 9 mil norte-americanos morrem por ano devido a erros associados à assistência à saúde, sendo estes considerados uma das principais causas de mortes nos Estados Unidos.

Erro de medicação é definido como “qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento”, podendo ou não lesar o paciente. Normalmente é uma ideia relacionada à administração inadequada de um medicamento, mas também pode ocorrer na prescrição e na dispensação de medicamentos. Os erros de medicação, junto aos demais erros na prática da atenção à saúde (a prática profissional inadequada, erros de procedimentos, problemas nos materiais utilizados e de comunicação) são hoje reconhecidos como um dos grandes problemas de saúde pública.

Em relação aos medicamentos, muitos tipos de erros são constatados: omissão (falha em administrar a dose prescrita); uso de medicamentos não prescritos; administração de doses extras ou doses erradas; forma farmacêutica e posologia inadequadas; uso de medicamentos deteriorados; técnicas de administração e horário errados. No ambiente hospitalar, a gravidade das potenciais consequências danosas desses erros pode ser influenciada pelo estado clínico do paciente. No Brasil ainda não estão disponíveis estatísticas de óbitos relacionadas a erros de medicação, mas estudos apontam que nos EUA ocorrem mais de 7 mil mortes por ano causadas por erro de medicação, sendo que 2 a 14% ocorrem em pacientes hospitalizados.

Embora a maioria dos medicamentos possua uma margem terapêutica segura, alguns fármacos têm risco inerente de lesar o paciente quando existe falha no processo de utilização. Esses fármacos são chamados de medicamentos de alto risco, aqui denominados de medicamentos potencialmente perigosos (MPP). Os erros que acontecem com esses medicamentos não são os mais rotineiros, mas quando ocorrem, possuem severidade alta e podem levar a lesões permanentes ou serem fatais.

Em consonância com este preocupante quadro, a Organização Mundial de Saúde lançou em 2004 o programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. Trata-se de um programa permanente que conclama todos os países membros a tomarem medidas para assegurar a qualidade da assistência prestada nas unidades de saúde de todo o mundo.

O profissional de enfermagem

A administração de medicamentos, prática realizada nas instituições hospitalares sob responsabilidade da equipe de enfermagem, deve ser vista por todos os profissionais de saúde envolvidos com a terapia medicamentosa como apenas uma das partes do processo de medicação.

Muitos paradigmas são confrontados nessa discussão. Os profissionais de saúde normalmente associam falhas nas suas atividades à vergonha, perda de prestígio e medo de punições. De modo geral, o ambiente nas instituições de saúde não é propício para uma discussão franca sobre o assunto, visando à melhoria do sistema como um todo. Outro obstáculo encontrado para o estudo e prevenção de erros de medicação é a falta de padronização e a multiplicidade da terminologia utilizada para classificá-los. Esta situação prejudica a comparação entre os estudos sobre o tema e retarda o conhecimento epidemiológico sobre o assunto.

No que diz respeito às funções da enfermagem, esta deve ater-se não somente aos procedimentos técnicos e básicos inerentes à profissão, mas identificar os caminhos percorridos pelo medicamento desde o momento que o médico o prescreve até a sua administração ao paciente e analisar criticamente o sistema de medicação, refletindo sobre suas possíveis falhas e causas. A enfermagem deve colaborar com a segurança do sistema buscando soluções para os problemas existentes, além de colaborar com pesquisas sobre esta temática.

A utilização de medicamentos é uma das intervenções mais utilizadas no ambiente hospitalar, no entanto, estudos, ao longo dos últimos anos, têm evidenciado a presença de erros no tratamento medicamentoso causando prejuízos aos pacientes que vão desde o não-recebimento do medicamento necessário até lesões e mortes (LEAPE et al. 1995; TÁXIS & BARBER, 2003). A administração de medicamentos corresponde a última oportunidade de prevenir um erro na medicação que pode ter surgido já na prescrição ou na dispensação dos medicamentos.

Os profissionais de saúde devem estar cientes e alertas para este fato e buscar, permanentemente, medidas de prevenção de erros através de novos conhecimentos, condutas ou de estratégias que visem proteger todos os envolvidos, principalmente o paciente.

Obter uma visão ampla do sistema de medicação possibilita, aos profissionais, condições de análise e intervenções que garantam uma assistência responsável e segura ao paciente e a si próprio.

Erros na medicação x custos

Os dados provenientes de pesquisas mostram que os erros na medicação representam uma triste realidade no trabalho dos profissionais de saúde, com sérias consequências para pacientes e organização hospitalar, pois suas causas repercutem negativamente nos resultados institucionais face aos indicadores relevantes da qualidade da assistência prestada aos pacientes hospitalizados (CARVALHO, 2000). Os resultados de um estudo realizado em dois hospitais terciários de grande porte, Brighan and Women´s Hospital e Massachuchusetts General Hospital, nos Estados Unidos da América, apontou uma média de 6,5 eventos adversos ao medicamento para cada 100 internações, dos quais 28% poderiam ter sido prevenidos (BATES et al., 1995).

Os erros na medicação podem, muitas vezes, causar dano ao paciente e, segundo Bates (1996), cerca de 30% dos danos durante a hospitalização estão associadas a erros na medicação, os quais trazem também sérias consequências econômicas às instituições de saúde. Estima-se um gasto de aproximadamente US$ 4.700 por evento adverso de medicamento evitável ou por volta de US$ 2,8 milhões, anualmente, em um hospital de ensino com 700 leitos. O custo anual de morbidade e mortalidade referente a erros na medicação, nos EUA, tem sido estimado em torno de US$ 76,6 bilhões (BERWICK & LEAPE, 1999; KOHN et al., 2001, ANDERSON, 2002).

Medicar pacientes requer um processo de comunicação eficaz para que esta atividade seja realizada com sucesso. Problemas na comunicação podem ser uma das causas de erros na medicação, e se originam de várias situações encontradas no dia-a-dia do profissional (BARKER & HELLER, 1964 apud RIBEIRO, 1991, p. 70). Dentre essas situações, a má qualidade da letra médica é identificada como um fator que contribui não só para a incidência de erros, como também para aumentar o custo para o hospital, pois exige mais tempo da enfermagem e dos profissionais da farmácia para interpretá-la. A falta de uma padronização da nomenclatura de medicamentos também pode gerar problemas, pois muitos deles possuem nomes comerciais parecidos, podendo ser transcritos ou interpretados de maneira incorreta. Além disso, o uso de abreviaturas nas prescrições, padronizadas ou não, podem originar erros.

A solução?

As instituições hospitalares devem centrar seus objetivos em um sistema de medicação seguro aos pacientes, utilizando, para este fim: mudança na cultura dos erros; simplificação e padronização dos processos e as atividades neles desenvolvidos e introdução de avaliações imediatas sobre as ações executadas.

O Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations faz algumas recomendações gerais para prevenção de erros como: reduzir a confiança na memória; aperfeiçoar o acesso a informações seguras e confiáveis sobre medicamentos; introduzir sistemas que eliminem ou diminuam a possibilidade de erro; buscar a padronização e promover treinamentos (BATES, 1998).

Percebemos que a maioria das estratégias está voltada ao sistema e sabemos que prevenir erros através de abordagens voltadas para os indivíduos que os cometem é contraproducente, pois tais estratégias podem encorajar o funcionário a esconder os erros com medo das possíveis punições e da exposição a que estará sujeito.

Em vista disso, torna-se necessário conhecer o sistema de medicação utilizado nas instituições hospitalares e verificar como seus profissionais estão desenvolvendo suas atividades, se estas são preestabelecidas ou não por protocolos e padronizações, para permitirem identificação e análise das possíveis fragilidades e falhas ocorridas nos processos e intervir,  minimizando riscos e aumentando a segurança do paciente.

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A TotalPack é a mais moderna solução para a unitarização de medicamentos como: comprimidos, ampolas, frasco ampolas, blisters, seringas, kits de medicamentos, entre outros, além de ser possível o envase em embalagens de diversos tamanhos. As embalagens são lacradas e desenvolvidas para facilitar a administração do medicamento ao paciente. Com a TotalPack pode-se diferenciar as embalagens através de listras coloridas para alertas de administração, atendendo as recomendações da JCI (Join Comission Internacional).

Na Uniflag, basta que o operador coloque a ampola sobre a área de trabalho para a identificação e a etiqueta impressa com as informações de nome, validade, lote e código de barras linear ou datamatrix, seja imediatamente aplicada de modo automático. A liberação do frasco unitarizado é automática. A unitarização dos frascos podem ser de diversos tamanhos, basta realizar um mínimo ajuste sem a necessidade de ferramentas para troca de medicamentos, que é extremamente fácil e rápida, sem desperdício de insumos. Além de prático e versátil, o medicamento não necessita de embalagem para o envase para ser identificado. A etiqueta não cobre as informações originais, trazendo segurança na administração do medicamento. Após a identificação e unitarização, o produto pode voltar à embalagem original facilitando assim, o armazenamento e inventário além de, proteger contra perdas e quebra.

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