Humanização: Respeito, Ética e Segurança dos Pacientes
Foi divulgado recentemente o caso de um paciente nos Estados Unidos que gravou acidentalmente seu procedimento de colonoscopia.
O paciente, que permaneceu com sua identidade preservada, tinha como objetivo garantir que lembraria das recomendações pós cirúrgicas mas acabou esquecendo de interromper a gravação de áudio, que registrou todo o procedimento.
Para sua surpresa, profissionais que na sua frente foram simpáticos e solícitos, enquanto ele estava sob efeito da anestesia o xingaram, ofenderam e ainda acrescentaram um diagnóstico falso em seu prontuário.
A voz da anestesista, Dra. Tiffany M. Ingham, foi identificada na maior parte do tempo, referindo-se ao paciente como retardado, relatando que tinha vontade de lhe dar um soco na cara e entre outras ofensas, conversava com o gastro. para inventar alguma forma de evitar atender o paciente no retorno.
O caso que acabou na justiça e rendeu uma indenização de US$ 500.000,00 por difamação e práticas médicas inadequadas, nos alerta para vários questionamentos.
Até que ponto a habilidade e qualificação técnica podem compensar a falta de amor ao próximo, a falta da vocação na profissão?
Manter a integridade física dos pacientes pode ser dissociado de manter sua integridade moral?
Sabemos que nesse caso, não houve erro médico, mas atitudes como essa podem colocar em risco a segurança do paciente?
Ter um dia ruim ou estar sobrecarregado no trabalho pode ser justificativa para esse tipo de comportamento?
O ocorrido acabou encorajando a iniciativa de instalar câmeras nas salas cirúrgicas para avaliar erro médico e práticas inadequadas, você acredita que seria essa a solução? Quais seriam os prós e contras dessa ação?
Você gostaria de ser cuidado por profissionais desse tipo?
Você contrataria um profissional desse tipo para trabalhar na sua equipe?
Que tipo de profissional você tem sido?
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